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Channel: Comentários em: 59 anos na BCE (Parte II)
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Por: duvida

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Eu não conheço o caso, mas, tal como alguns colegas comentaram no 1º post sobre este assunto, parece-me (não sei) que será alguém que lecionou ou leciona no ensino privado. O mais lamentável é que professores que sempre serviram o ensino público, com idades muito próximas desta, jamais vincularão. E, muito provavelmente, nem candidatos serão com esta idade, porque, se as regras atuais se mantiverem, dentro de muito pouco tempo não haverá vagas para contratados. Porquê?
Porque no(s) próximo(s) ano(s) quem conseguir obter horário completo e perfazer os tais 5 anos de serviço, exigidos pela norma-travão, ficará com as poucas vagas que ainda restam no ensino.
Quem teve o azar de trabalhar num horário incompleto por receio do desemprego ou tenha mudado de grupo profissional à procura de mais uma oportunidade de trabalho, também será excluído.
E, como se isto não bastasse, mesmo com boa graduação, estes professores são também ultrapassados pelos professores do ensino privado que passaram a concorrer na mesma prioridade (dos que sempre serviram o ensino público de forma precária).
São ainda ultrapassados por quem efetivou (segundo determinadas condições) nas ilhas e que anseiam pela abertura de vagas no continente.
Agora pergunto: Onde está a justiça disto tudo???? O que restará para estes ultrapassados eleitos como inimigos a excluir da profissão?
Só oiço colegas a falarem e a exigirem direitos. Onde estão os direitos destes ultrapassados que AOS 59 ANOS ESTARÃO NO DESEMPREGO devido às medidas políticas implementadas nos últimos anos? Quem os defenderá deste atentado profissional?

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